A página Metaleiras Negras surgiu no dia 25 de julho de 2015, no dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha e no mês do rock (comemorado no dia 13 de julho) para discutir a representatividade feminina no rock e apresentar bandas com integrantes negros.
A página surgiu com as amigas Andreza Oliveira e Juliana Aparecida, que se conheceram no último ano do Ensino Médio e tinham o rock como gênero musical comum, além da negritude ainda não muito bem discutida. Os anos passaram e a discussão sobre a negritude aumentou e a sua importância no rock também, surgindo em 2015 a página no Facebook, o canal no YouTube, o blog e o perfil no Instagram.
Em agosto de 2017, a integrante Andreza Oliveira deixou o projeto, sendo o mesmo redirecionado por Juliana Aparecida, com o propósito de divulgar e resgatar bandas com integrantes negros no Brasil e no mundo, além de manter a representatividade negra e feminina no rock, com discussões sobre sua importância.
Durante pesquisas para gerar conteúdo na página, surgiu Sister Rosetta, considerada a criadora do rock, sendo a mesma uma mulher negra estadunidense do início do século XX, além de músicos dos mais variados estados brasileiros e de alguns países, inclusive africanos.
Uma das principais bandeiras da página é resgatar a origem negra do rock, pois assim como várias construções e invenções negras e/ou africanas, existiu um embranquecimento de seus feitos, a exemplo do Egito enquanto país africano e do próprio rock enquanto invenção afrodiaspórica.
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